quarta-feira, 3 de junho de 2015



Cuidado! O texto pode conter spoiler

Com um enredo voltado pra a cidade do homem morcego, Gotham no geral satisfaz em seu primeiro ano por mais que deixe a desejar em seu ultimo episódio da sua primeira temporada.

A moda agora ao que tudo parece, é produzir séries baseadas nas histórias em quadrinhos. Não me levem a mal, não estou reclamando. Tanto que quando soube que estrearia uma série ambientada no universo do Batman logo quis saber mais. Tenho que confessar que Batman é meu super herói favorito (Ok, em uma disputa super acirrada com Tony Stark), ainda mais depois dos incríveis filmes da trilogia sob direção do Christopher Nolan, então ao mesmo tempo fiquei empolgada e receosa com o que estava por vir.

A proposta dos criadores da série foi bem inteligente e atrativa, focar na cidade de Gotham e não necessariamente no homem morcego. Uma ideia ousada que para mim, deu muito certo. A série mostra como a cidade era sombria antes da ascensão do Batman ou de James (Jim) Gordon, nos apresenta seus vilões e o nascimento daqueles que marcariam a cidade de uma forma permanente dando para cada um deles seu espaço para terem suas histórias desenroladas, como o Pingüim, Charada, Hera Venenosa, entre outros. 

Com um ambiente que me lembrou bastante os filmes dirigidos por Christopher Nolan, temos a oportunidade de conhecer Gotham através do comissário Jim Gordon (Benjamin McKenzie), que na série ainda é apenas um policial querendo limpar uma cidade carregada de corrupção (Oi, Brasil?!) ao qual não perde a esperança que ainda possa ter salvação. A atuação de Ben pra mim foi muito boa, o ator conseguiu personificar um homem em busca de justiça e esperança em uma cidade aonde nem os policiais têm cumprido seus papeis de proteger os cidadãos com integridade. E não se pode deixar de citar sua ótima dinâmica com o ator Donal Logue que interpreta o seu parceiro de trabalho Bullock, que devo dizer ser um personagem que me conquistou. Com sarcasmo e de um jeito sem ter preocupações ou responsabilidades, este personagem também representa o possível futuro de Jim: Um policial com grandes esperanças de justiça, mas que acabou por se aliar ou se acomodar ao lado sombrio de Gotham.

Os vilãos, no geral, gostei bastante. O desenrolar das gangues: Falcone x Moroni, foi bem interessante, contudo nos últimos episódios achei meio forçado, os produtores poderiam ter aprofundado mais nas intrigas. MAS, ficou obvio que esta temporada possui dois nomes representando o mal de Gotham: Fish Mooney (Jada Pinkett Smith) e Oswald Cobblepot (Robin Lord Taylor). Fish divando com uma frieza calculada, mas destinada a aqueles que não possuem sua amizade e Oswald, vulgo Pinguim, com uma aura psicótica e bajuladoramente falsa que não polpa ninguém nem mesmo seus “amigos”. Fiquei encantada com a atuação dos dois atores, principalmente do Robin Lord Taylor que conseguiu passar tamanha crueldade e loucura do personagem, e conseguir nos cativar.

Em relação ao ultimo episódio: Foi bom, mas esperava mais. Não me pareceu um episódio de final de temporada, mas um normal. O revelador episódio 7 (Penguin's Umbrella) onde conseguimos perceber tamanho poder de trapaça do Pinguim em ter a capacidade de trabalhar para Moroni mas a mando de Falconi , teve mais cara de season finale que o nosso aguardado All Happy Families Are Alike (1x22).



Os demais pontos:

1) Gostei bastante da escolha dos criadores de acompanhar alguns personagens desde criança, dando a oportunidade de acompanhar as escolhas feitas por eles e dar tempo para inserir cada um no enredo e não jogar de páraquedas.

2) Ainda estou tentando estender o que a Barbara fará nesta próxima temporada. Que nesta não vi sentido nenhum da personagem, e olha que eu meio que gostei dela...

3) Também gostei muito da oportunidade de acompanhar o relacionamento do Alfred com o Bruce. Um meio de compreender tamanha lealdade ente os dois.

4) 50 tons de Ogro... (1x19)

5) Ansiosa para ver a transformação do Nygma em Charada!

6) RIP Fish. Tamanha obsessão para se tornar a Queen #1 de Gotham, a fez ir do céu ao inferno porque aquela clínica não é coisa de Deus não meu povo.

7) Oswald no poder... #Medo

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