terça-feira, 3 de março de 2015
Informações técnicas
Direção: Lone Scherfig
Duração:107 minuto
Gênero:  Drama, Suspense
Ano:       2014
Produção:Graham Broadbent/Peter Czernin
Roteiro:  Laura Wade
Origem:  Reino Unido

Nota:       3,5/5





Sinopse: Miles (Max Irons) sempre frequentou as melhores escolas e, com um pouco de influência, conquistou seu espaço em Oxford. Chegando lá, ele logo é recrutado pelo Riot Club, irmandade dos rapazes brancos, ricos, privilegiados inconsequentes. Interessado na modesta e esforçada Lauren (Holliday Grainger), ele não se vê no mesmo nível dos membros do clube, mas tampouco aceita a ideia de ser excluído.

Prontos para a nossa primeira crítica sobre filmes? Sim? Então vamos nessa!

Quando assisti ao trailer de The Riot Club fiquei completamente louca para assistir ao filme. Essa abordagem de poderosos ricos sempre me atraiu, talvez por viver em um país aonde se vê isso frequentemente ou simplesmente por ser um tema que muitas vezes nos causam choques, enfim... 

Com seu trailer surpreendente e totalmente atrativo me deixou ansiosa e para colocar mais lenha na fogueira possuí um elenco de jovens atores promissores a meu ver, entre eles Sam Claflin. Porém, com tanta promoção do filme com seus cartazes sensuais e atraentes e seu trailer chocante, acabou-se por criar tanta expectativa e que infelizmente o filme deixou pouco a desejar, mas que não interfere de ser bastante interessante de se assistir. Vamos aos pontos positivos e negativos uniterários...

Pontos positivos

É maravilhosa e ao mesmo tempo perturbadora a forma abordada no filme, como esses jovens ricos têm tantas oportunidades (quem não gostaria de estudar na tão prestigiada Oxford?) e poder e ao mesmo tempo serem tão inconsequentes e até um certo ponto imaturos.

Maravilhoso, pois esta abordagem é sutil, introduzindo fatos através de acontecimentos e não jogando fatos após fatos, acontecimentos após acontecimento para quem assisti, tornando assim tempo para absolver e compreender tudo o que acontece. E perturbador, pois diante de tanto poder e dinheiro e imaturidade e inconsequência temos a sensação de que é como se dar um revolver a uma criança: A absoluta certeza de que uma tragédia está para acontecer. E é o que se prova, diante do que acontece ao dono do estabelecimento familiar ao qual este seleto clube aluga para sua reunião.

Outro ponto positivo é a atuação destes atores. Sam Claflin conseguiu me transmitir através do seu personagem nojo e ao mesmo tempo ódio; Max Irons nos deixa aflitos diante de tanta falta de oposição do seu personagem e Douglas Booth  com seu personagem representa tudo o que se transmite este clube: poder, dinheiro,beleza mas também sujeira e irresponsabilidade (seu ataque diante da recusa da prostituta me deixou pasma, ente a vontade de aplaudir e a vontade de rir diante de tanta infantilidade).

Pontos negativos

A preparação para o acontecimento central do filme ocupa bastante tempo e espaço, o que torna em certo momento cansativo e até um tanto chato. Acaba por ocupar espaço para acontecimentos sem importância e não se dá oportunidades de adentrar aos demais personagens que poderiam tornar o filme mais rico (sem trocadilho) e mais movimentado.

A falta de uma abordagem mais profunda da namorada do Milles (Max Irons) e até mesmo a garota de programa (Natalie Dormer), poderia proporcionar mais aquele que está assistindo o contraste de mundos tão diferentes já que é um dos pontos que ao longo do filme tenta transmitir, da namorada que precisa se esforçar para se manter na faculdade e aqueles que têm tudo o que possam querer na palma da mão.

Bom pessoal é isso. Esperam que tenham gostado e até a próxima!


P.s: O final ao som do hino da Inglaterra foi algo que me agradou muito, pois refletem aquilo que realmente acontece em casos como esses, de pessoas poderosas que muitas vezes podem comprar e conseguir o que querem.


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